Leia e ouça: Love you more
Ela sorri bonito. De olhinhos quase fechados, um
sorriso escancarado que amolece o coração. Ela sorri com direito a duas
covinhas surgindo, emoldurando os lábios. Ela sorri de dentro pra fora, trazendo
alegria pro dia nublado com café amargo que começou agora.
Ela sorri de verdade. Sorri sem jeito quando eu digo
que ela é linda de cabelo bagunçado, e maquiagem borrada depois de acordar. Ela
sorri certa. E me dá a certeza de que mesmo quando as coisas dão errado – o café
amarga, a chuva não pára, o ovo queima, o carro quebra – não há outro lugar
onde eu preferia estar.
O sorriso dela tem luz, irradia e contagia. Confesso
até que dá um orgulho besta quando ela admite que ri de mim, pra mim, por mim.
Ela sorri e tudo fica bem. Ela sorri como se a vida fosse fácil, e fica, do
lado dela. Ela sorri e não tem mais jeito, eu sorrio também, bobo, escrachado,
rendido.
Ela sorri leve quando o coração está cheio. E que sorte
a minha ter o sorriso dela pra me completar. Ela tem esse jeito de sorrir, uma alegria que
transborda e faz nascer os sons mais gostosos de se ouvir: a risada contida, o
sorriso entrecortado pelos suspiros dos beijos que não me contenho em roubar.
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