A vida é mesmo
esse vai e vém, esse entra e sai. Uns tais encontros, outras tais despedidas. É
um misto de emoções; a felicidade de chegar e a tristeza de ir, ou a alegria de
voltar e a angústia que aperta ao partir. Às vezes acho que a vida é como
aquele poema de Bandeira, ou como a música de Maria Rita. Sábios, donos de
sábias palavras e nobres sentimentos.
Vejo pessoas
chegarem e partir em minha vida. Gente que chega sem pedir licença ou que vai
sem dizer porquê. Gente que se foi pra sempre, gente que veio pra ficar.
Sei que toda essa gente deixa um pouquinho de si pra
trás, ou uma esperança pra frente. Deixa o cheiro no travesseiro, a flor na
janela, o beijo na testa, o tempero no feijão.
Sabe, a vida
pode ser um trem. Às vezes acelerada, às vezes preguiçosa, e que leva pra lá e
pra cá histórias que precisam ser compartilhadas, memórias pra serem guardadas;
basta comprar sua passagem e seguir viagem nesses trilhos que vão nos levar
sabe-se lá pra onde.
Que esse vai e vém do trem sempre nos traga alegrias.
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